PUBLICITÁRIO PRECISA SABER ENVOLVER E SURPREENDER O PÚBLICO
Há pelo menos três anos consecutivos o curso de publicidade e propaganda é o mais concorrido do vestibular da Fuvest (fundação que realiza o processo seletivo da USP). Neste ano, por exemplo, são 45,74 candidatos disputando uma das 50 vagas do curso. Uma concorrência muito grande para um mercado saturado, que, segundo os profissionais ouvidos pela reportagem, não tem como absorver todos esses formandos.
''Há muitos anos o curso de publicidade e propaganda é o mais procurado na USP. Acho que muito disso é uma visão um pouco exagerada e glamourizada da profissão. Quando presta vestibular, o aluno não tem uma visão muito clara do que espera por ele num curso de publicidade. Eles acham que aqui vão encontrar uma fórmula para a criatividade'', avalia o professor Figueira.
Logo nos primeiros meses do curso, o aluno terá uma noção da carreira e saberá em quais áreas pode atuar: atendimento, mídia, planejamento, criação e produção. ''Quando ele entra no curso, ele é apresentado a outras possibilidades de trabalho na carreira. Ele vai entender que a criação não é a única área para trabalhar e que a base teórica é muito importante para o desenvolvimento da profissão'', disse Figueira.
O publicitário faz o atendimento entre agências e clientes, planeja campanhas e faz cálculos de investimentos em mídias. Ele também traça as metas e objetivos de um cliente, cria um plano de comunicação e estuda o mercado atual, a concorrência e o público consumidor. Ao final de tanto trabalho, a peça publicitária é disponibilizada.
Disciplinas
''Há muitos anos o curso de publicidade e propaganda é o mais procurado na USP. Acho que muito disso é uma visão um pouco exagerada e glamourizada da profissão. Quando presta vestibular, o aluno não tem uma visão muito clara do que espera por ele num curso de publicidade. Eles acham que aqui vão encontrar uma fórmula para a criatividade'', avalia o professor Figueira.
Logo nos primeiros meses do curso, o aluno terá uma noção da carreira e saberá em quais áreas pode atuar: atendimento, mídia, planejamento, criação e produção. ''Quando ele entra no curso, ele é apresentado a outras possibilidades de trabalho na carreira. Ele vai entender que a criação não é a única área para trabalhar e que a base teórica é muito importante para o desenvolvimento da profissão'', disse Figueira.
O publicitário faz o atendimento entre agências e clientes, planeja campanhas e faz cálculos de investimentos em mídias. Ele também traça as metas e objetivos de um cliente, cria um plano de comunicação e estuda o mercado atual, a concorrência e o público consumidor. Ao final de tanto trabalho, a peça publicitária é disponibilizada.
Disciplinas
As principais disciplinas no início do curso são redação, criação, mídia, redação publicitária, introdução à publicidade, criatividade e história da arte. Essas matérias servirão como base para que o aluno tenha uma noção das áreas de atuação no mercado de trabalho e saber onde terá prazer em trabalhar.
''É nesse período que o aluno vai ter condições de perceber em qual área da publicidade ele tem mais afinidade para trabalhar'', disse o professor José Fernando Azevedo, coordenador do curso de publicidade e propaganda da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). ''Tive alunos que eram excelentes na parte de criação, por exemplo, mas queriam trabalhar em planejamento'', completou.
Segundo o professor Azevedo, no segundo semestre, por exemplo, os alunos começam a ter aulas de fotografia e planejamento. Depois aprendem pesquisa de mercado. Em seguida, passam a ter um pouco de noção sobre o comportamento do consumidor e como isso se reflete no mercado. ''O nosso objetivo é formar um profissional preparado para enfrentar o mercado de trabalho que está cada dia mais seletivo e mais competitivo. Mas também preparamos o aluno para ele montar seu próprio negócio'', afirmou.
Na USP, o aluno ainda tem a possibilidade de cursar outras disciplinas em outros cursos. ''Ele pode fazer história da arte no curso de artes plásticas, por exemplo'', disse o professor Figueira.
Fonte: G1