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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vantagem

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portal.estacio.br

Ações Estácio FAP

A Estácio FAP está promovendo uma ação desde o dia 26 no Hospital das Clínicas Gaspar Viana e inscreve até hoje (27) para o Vestibular Agendado que acontece no início de novembro.

E continua ...

Durante o mês de outubro a Estácio FAP está com um stand no Boulevard shopping desenvolvendo uma ação descontraída e norteadora para os estudantes. No stand o aluno recebe informações sobre o Vestibular Agendado, serviços, promoções, além de uma Orientação Vocacional realizada aos sábados com as psicólogas da Labourh, que direcionam e ainda fazem Cadastro de Currículo. 

À DOMICÍLIO ou A DOMICÍLIO?

Segundo o poeta Ferreira Gullar, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Concordo. Humilhar não humilha, mas dá uma enorme dor de cabeça.
Quando o assunto é crase, é briga na certa. As questões polêmicas são muitas.
A pergunta campeã é … à domicílio ou a domicílio?
Quanto ao uso do acento grave indicativo da crase, não há discussão. É um caso de crase impossível, por uma razão muito simples: domicílio é um substantivo masculino.
É importante lembrar que, antes de substantivos masculinos, é impossível haver crase, porque, se houvesse artigo definido, seria o artigo “o”. Não esqueça que para ocorrer a crase, precisamos da preposição “a” + artigo definido feminino “a”. Assim sendo, não perca tempo: a serviço, a pé, a álcool, a jato, a tiros, a 100 metros, a prazo…
A controvérsia que existe quanto à famosa expressão “entrega a domicílio” não é a crase. O que se discute é a preposição. Se toda entrega se faz “em” algum lugar, por que devemos fazer a entrega “a domicílio”?
Se fazemos qualquer entrega “em casa, no escritório, no quarto do hotel”, devemos também fazer a entrega “em domicílio”.
Alguns autores alegam que a expressão “entrega a domicílio” já está consagrada pelo uso. Posso até concordar com o fato de ela ser muito usada, mas discordo daqueles que afirmam que “ninguém usa entrega em domicílio”. Para provar isso, tenho dois bons exemplos. Basta observar o que está escrito nas novas caminhonetes de uma grande rede de supermercados no Rio de Janeiro ou então na propaganda de outro enorme supermercado na Barra da Tijuca, onde se lê em letras garrafais: “ENTREGAS EM DOMICÍLIO”.
Embora a forma “entrega a domicílio” seja aceitável, prefiro que usemos “entrega em domicílio” e sugiro que esse tipo de dúvida não seja questão de provas e concursos.

CAJU x GRAJAÚ?
Embora alguns insistam, caju, Bangu, urubu, bauru e Pacaembu não tem acento agudo.
Regra 1 – Só acentuamos as palavras oxítonas (=sílaba tônica na última sílaba) terminadas em “a”, “e” e “o”, seguidas ou não de “s”:
“a(s)” = cajá, Paraná, atrás, aliás…
“e(s)” = jacaré, você, através, português…
“o(s)” = paletó, avô, após, compôs…
Não se acentuam as oxítonas terminadas em “i” ou “u”:
“i(s)”  = aqui, Parati, eu dividi, anis…
“u(s)” = caju, bauru, urubu, Bangu, Pacaembu, Nova Iguaçu…
Regra 2 – Acentuam-se as vogais “i” e “u” tônicas, formando hiato com a vogal anterior e formando sílaba sozinhas ou com “s”:
Gra-ja-ú, ba-ú, I-ta-ú, I-ca-ra-í, eu sa-í, eu in-flu-í, eu a-tra-í, pa-ís…
A diferença, portanto, é o hiato: CA-JU, mas GRA-JA-Ú; I-CA-TU, mas I-TA-Ú…
É importante lembrar que o novo acordo ortográfico aboliu o acento agudo somente nas palavras em que as vogais “i” e “u” tônicas formam hiato com um ditongo decrescente:
feiúra > feiura (fei-u-ra);
baiúca > baiuca (bai-u-ca);
Bocaiúva > Bocaiuva (bo-cai-u-va).

QUE NEM?
Leitora nos escreve: “Li num anúncio: ‘Se você estiver…tome cuidado para não sair gritando, pulando e comemorando que nem um louco’. Que nem está correto? É um advérbio de modo? Que nem = como?”
Vamos por partes.
1o) A expressão que nem é característica da linguagem coloquial brasileira. Deveria, portanto, ser evitada em textos mais formais.
2o) O caso não deve ser reduzido à discussão de certo ou errado.
3o) A expressão que nem é equivalente a conjunção comparativa como. Não se classifica, portanto, como advérbio de modo. Poderia ser classificada como uma conjunção subordinativa comparativa.

MINIMIZAR = reduzir ao máximo ou ao mínimo?
Eu prefiro a lógica: em vez de ‘reduzir ao máximo’, reduzir ao mínimo.
Muitos leitores me escreveram com valiosas observações. Não houve propriamente uma discordância quanto à minha preferência, mas sim uma sugestão.
Em vez de “reduzir ao máximo”, seria correto também: reduzir o máximo.
A explicação é a seguinte: se o governo quer reduzir suas despesas ao mínimo, deve reduzir o máximo possível.
Observe outro exemplo:
“Ela reduziu o volume do rádio ao mínimo.
“Ela reduziu o volume do rádio o máximo possível.”
Os leitores mais uma vez têm razão.

Fonte: G1