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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Saiba tudo sobre o curso de Publicidade e Propaganda da Estácio FAP

Curso: Comunicação Social - Publicidade e Propaganda


Perfil do profissional

"Hoje em dia, poucas são as diferenças tecnológicas entre produtos e serviços de uma mesma categoria. Os organismos de defesa do consumidor e toda a regulação existente para a produção de bens e serviços fazem com que publicidade e propaganda desempenhem um importante papel na construção e manutenção de marcas fortes. Isto sem falar no próprio papel social da propaganda, que contribui para o processo de construção e difusão da cidadania, especialmente em um país como o Brasil que, devido à grande área geográfica e contingente populacional, tem dificuldades de comunicação entre os órgãos de promoção social e os seus cidadãos. Compete à propaganda a difusão de campanhas informativas sobre direitos e deveres e saúde pública, entre outras que incluem, também, o terceiro setor.

O Brasil é um dos cinco países mais premiados internacionalmente no campo da publicidade. O curso de Publicidade e Propaganda da Estácio contribui para que essa condição se perpetue, renovando sistematicamente o mercado de trabalho. Um sem número de profissionais que hoje atuam no mercado publicitário aprenderam a fazer publicidade em nossa instituição.

Devido à qualificação dos docentes, aos laboratórios com os equipamentos mais modernos e à agência experimental de Publicidade e Propaganda, os graduandos são qualificados e estão aptos a atuar nas diversas áreas que compõem o universo publicitário: no atendimento a anunciantes, no planejamento de campanhas, em criação, pesquisa de mercado, mídia, produção gráfica, audiovisual e digital, na área de promoção de vendas e merchandising, em produção de eventos e no departamento de marketing e de comunicação de empresas em geral. O publicitário também pode trabalhar de forma independente, como prestador de serviço ou consultor de comunicação."


Mercado de Trabalho

Agências de publicidade e propaganda (no atendimento a anunciantes, no planejamento de campanhas, em criação, em pesquisa de mercado, em mídia, em produção gráfica, audiovisual e digital), emissoras de rádio e TV, empresas jornalísticas em geral, produtoras de vídeos, filmes, spots e jingles, produtoras de conteúdos digitais, empresas de promoção de vendas e merchandising, assessorias de marketing, institutos de pesquisa, produtoras de eventos ou na área de marketing e de comunicação de empresas em geral. Podem trabalhar, ainda, de forma independente, como prestadores de serviço ou consultores de comunicação.

Fonte: Estácio FAP

Estudante poderá mudar de curso ou instituição e manter o Fies

Novas regras foram publicadas no 'Diário Oficial da União'.
Transferência deve ser feita no final de cada semestre.

O estudante que contratou o empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) a partir de 14 de janeiro de 2010 e quer mudar de curso ou de instituição de educação superior poderá solicitar a transferência. Até então, apenas quem tinha contratos firmados antes desta data conseguia fazer a transferência mantendo o financiamento. As novas regras estabelecidas pelo Ministério da Educação foram publicadas no "Diário Oficial da União" na segunda-feira (26).

Pela nova regra, o estudante deverá se desligar do curso ou da instituição de ensino para se vincular a outra em junho ou dezembro, ou seja, sempre no último mês do semestre cursado. Ele pode fazer a transferência de curso uma única vez na mesma instituição, desde que o período entre o mês de início do financiamento e o de desligamento do curso de origem não seja superior a 18 meses. A transferência de instituição pode ser feita apenas uma vez a cada semestre. O Fies não a considerará como mudança de curso.

Antes de buscar o acesso ao sistema, o estudante precisa conferir, entre outros dados, se a nova instituição na qual pretende estudar tem adesão vigente e regular ao Fies e ao Fundo Garantidor de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc). É necessário verificar também se o curso de destino tem avaliação positiva do Ministério da Educação.

Segundo o MEC, os estudantes que contrataram o Fies antes de 14 de janeiro de 2010 e pretendem mudar de curso ou de instituição devem apresentar o pedido à Caixa Econômica Federal, onde obtiveram o financiamento.

O pedido de transferência deve ser feito por meio do Sistema Informatizado do Fies (SisFies) do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Fim da taxa de matrícula

Desde o último dia 23, os estudantes que recorrem ao Fies estão dispensados a pagar a taxa de matrícula na faculdade. Até então, os alunos tinham que, primeiro, bancar a matrícula na instituição de ensino para, depois, se inscrever no programa e receber o ressarcimento dos valores pagos. A medida que altera as regras foi publicada no Diário Oficial da União neste fim de ano.

Com a mudança, o aluno pode se inscrever no Sistema Fies (SisFies) antes de concluir o processo de matrícula. As taxas serão custeadas pelo programa e os valores, incluídos no financiamento. De acordo com a portaria, as instituições de ensino ficam proibidas de cobrar a taxa ou mensalidade do estudante beneficiado pelo Fies. Os valores só poderão ser cobrados se o contrato de financiamento não foi formalizado, com garantia de isenção de juros.

Fonte: G1

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Conheça o Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Estácio FAP

Perfil do profissional

Quanto mais democrática é a sociedade, mais o jornalismo adquire papel de relevância social. Jornalismo é produzido por jornalistas. Diferentemente do colunismo especializado que pode requerer, ou não, esta formação. Cabe ressaltar que a decisão do Supremo Tribunal Federal não anula a necessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. A decisão aponta para a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da função de jornalista. Com efeito, as redações dos diversos veículos de comunicação continuam a contratar jornalistas graduados em jornalismo.
Isto porque a função do jornalista ultrapassa os limites da busca e da divulgação de notícias, ele deve aprofundar-se na interpretação dos acontecimentos, na análise de suas causas e consequências e na veracidade de suas fontes. O jornalista contemporâneo é multimídia e multifuncional: pesquisa, redige, edita reportagens, escreve crônicas, artigos e comentários e presta assessoria de comunicação e marketing, inclusive no ramo das celebridades. O curso de Jornalismo fornece o manancial necessário para que o aluno seja capaz de desempenhar sua missão como jornalista, com eficiência e eficácia, em meios de comunicação tradicionais e digitais.

O egresso estará apto a utilizar todas as técnicas jornalísticas, além de ser formado de maneira a estar atento às transformações socioeconômicas, políticas, culturais e tecnológicas/digitais da sociedade. O curso também estimula o desenvolvimento do empreendedorismo, a fim de que o aluno seja capaz de gerenciar o seu próprio negócio e a sua própria carreira. Para tanto, o curso de Jornalismo oferece todas as condições para uma atuação prática, através das atividades do NUCOM-Núcleo de Comunicação, com projetos de jornalismo, rádio, televisão e outros.

Mercado de Trabalho

Jornais e revistas (impressos ou digitais), televisão, rádio, mercado digital, assessorias de comunicação e marketing de empresas públicas, privadas ou de terceiro setor; agências de notícias em todos os seus departamentos, fotografia, produtoras de áudio e comerciais; fornecedores gráficos e correlatos, produtoras e empresas distribuidoras de conteúdos para as diferentes mídias, incluindo as digitais, assim como nos mercados emergentes da comunicação institucional e nos meios tecnológicos/digitais, como, por exemplo, a internet, a telefonia celular e outros. Há espaço, ainda, para a atuação como profissional liberal.

Estácio FAP

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

TAXADO ou TACHADO ?


1o) TAXADO vem de taxa (=tributo):
“A venda destes produtos foi TAXADA pelo governo.”
2o) TACHADO significa “acusado, considerado, qualificado, rotulado”:
“Ele foi TACHADO de ladrão.”

FLUIDO ou FLUÍDO?
“Minha dúvida é em relação à pronúncia da palavra FLUIDO, uma vez que não tem acento. Como se pronuncia corretamente? Com a sílaba tônica no “u” ou no “i”?”
1º) A palavra FLUIDO (= sem acento) é um substantivo. Devemos pronunciá-la com a sílaba tônica no “u”:
“Nesta casa, eu sinto bons FLUIDOS.”
“Acabou o FLUIDO do velho isqueiro do meu avô.”
2º) A palavra FLUÍDO (=com acento agudo no “i”) existe, mas é verbo. É o particípio do verbo FLUIR:
“Nos seus discursos, as palavras têm FLUÍDO com incrível facilidade.”
“A água tinha FLUÍDO pelo cano.”

De segunda à ou a sexta-feira?
O certo é “de segunda a sexta-feira”.
Não ocorre a crase porque não há artigo definido. Nesta frase, nós nos referimos a qualquer segunda-feira (=usamos apenas a preposição “de”) e a qualquer sexta-feira (=só existe a preposição “a”).
Se nos referíssemos a uma determinada segunda-feira e a uma determinada sexta-feira, haveria artigo definido e, consequentemente, ocorreria a crase: “O curso vai da próxima segunda à sexta-feira”.
A dica é a seguinte: “de…a (sem crase)”; “da…à (crase)”.
Observe outros exemplos:
“A reunião vai das 2h às 4h.”
“A reunião vai durar de duas a quatro horas.”
“Leia da página 5 à 10.”
“Leia de cinco a dez páginas por dia.”
“São alunos da 5a à 8a série.”

ACONTECE ou ACONTECERÁ?
“Os verbos não se conjugam mais no tempo futuro? Veja as redações abaixo: 1a) Do dia 9 a 14 de agosto ACONTECE em São Paulo a Feira Internacional; 2a) O evento, que é bianual, ACONTECE em São Lourenço.”
O leitor tem razão. Embora não seja erro, virou moda usarmos o verbo no presente como se fosse futuro. O melhor é usar o verbo no futuro: “A feira ACONTECERÁ…”, “O evento ACONTECERÁ…”
Agora, pior que usar o tempo presente como futuro é a chatíssima repetição do verbo ACONTECER. Nada mais SE REALIZA, tudo acontece. É um modismo a ser evitado. Sua excessiva repetição traduz pobreza vocabular.

COM ou CONTRA?
É frequente ouvirmos: “Brasil joga hoje à tarde COM a Holanda.”
O leitor tem alguma razão. O Brasil deve jogar CONTRA a Holanda.
É bom lembrar o velho exemplo do tênis:
1a) Se Guga vai jogar COM  Meligeni, teremos um jogo de duplas.  Guga e Meligeni vão jogar juntos, vão formar uma dupla.
2a) Se Guga vai jogar CONTRA Meligeni, teremos um jogo de simples. Guga e Meligeni serão adversários.

Um dos que FOI ou FORAM…?
Leitor quer saber: “Robinho é um dos que FOI CONVOCADO ou FORAM CONVOCADOS pelo técnico da nossa seleção?
Leitor me alerta: “Várias gramáticas e manuais de redação dizem: Quando o sujeito é o relativo QUE precedido da expressão UM DOS…, o verbo pode concordar na 3a pessoa do singular ou do plural, indiferentemente.”
Eu também pensava assim, mas hoje estou convencido que devemos usar o verbo sempre no plural. Você diria que “Robinho é um dos jogadores CONVOCADO”? É lógico que não. Se “Robinho é um dos jogadores CONVOCADOS”, devemos dizer que “Robinho é um dos que FORAM COVOCADOS pelo técnico da nossa seleção”.
O meu raciocínio é o seguinte: dentre os jogadores que FORAM CONVOCADOS para a seleção, Robinho é um deles.
Observe outro exemplo. Ninguém diria que “Lucas é um dos jogadores mais batalhador”. Se ele é um dos mais BATALHADORES, é porque “Lucas é um dos jogadores que mais BATALHAM”.
Portanto, adjetivo e verbo no plural.

Fonte: G1

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Opinião: Pais podem aproveitar o Natal para incentivar a solidariedade

Crianças devem ser orientadas a doar brinquedos que não usam mais. Levá-las para fazer doação pode ser uma boa experiência.

O ano está chegando ao seu final. A época é de festa. Muita comida, bebida, presentes e confraternizações. A fartura é solta para alguns. Para outros nem tanto.

Festa não é sinônimo de alegria. Natal e Réveillon costumam trazer certa tristeza. Seja porque algum ente querido partiu, seja porque aquilo que parece sobrar para uns, não passa nem perto de outros. Como mesa repleta de coisas gostosas e presentes para dar e receber.

Algumas pessoas já tiveram família e não têm mais. Estão sozinhas. Muitos foram abandonados. São idosos que moram só ou vivem em asilos.

Outras nem tiveram o gostinho de terem uma. Ao nascerem, foram deixadas pelos pais em alguma lata de lixo (algo que tem acontecido com muita frequência) ou em algum orfanato. Crescem com a esperança de que voltem, que é acompanhada da dor de não terem sido desejadas pelos seus progenitores, que nunca retornam.

Nessa época em que as famílias se unem, essa dor fica mais evidente. Naquela noite não haverá peru, brinquedos, doces, irmãos, tios, avós... nem papai e mamãe. Ou filhos e netos.
A dor de idosos e crianças abandonadas não tem cura, está fora do alcance das pessoas. O que não quer dizer ficar de braços cruzados e deixar as coisas como estão. Pelo contrário, é tempo de compartilhar esse momento especial levando solidariedade e esperança para eles.

Não à toa existem vários projetos envolvendo a comunidade para fazer do Natal dos mais necessitados um momento melhor. Igrejas, escolas, orfanatos, asilos, ONGs e muitas outras entidades chamam as pessoas para isso.

E todo mundo tem como ajudar doando algo – seja seu tempo para propiciar um momento alegre com as pessoas que vivem situações de vida mais críticas; seja doando algo material, como objetos e roupas que não são mais usadas, e até comida para que tenham um momento de fartura.

Criança é criança e todas esperam um brinquedo. Aí entra a solidariedade infantil. A hora é boa para estimulá-la. Muitas não conseguem doar suas coisas. Isso é um pouco natural nessa fase, é difícil para elas saírem de seus mundos e perceber os dos outros. Os pais reclamam disso, acham que são egoístas, pois dizem para os pequenos fazerem e eles não aceitam.

Dizer é pouco. É preciso realizar. Muitos adultos têm consciência da necessidade de doar algo e fazer a vida do outro um pouquinho melhor. Porém, alguns têm dificuldade de se desfazerem de suas coisas. Elas acabam tendo um significado emocional importante, como se os ajudassem a se estruturar. Sem elas, sentem que sua estrutura irá ruir. E quando os filhos resolvem se desfazer de algo, eles têm pena de se livrar daquilo.

Um bom começo para que as coisas mudem nesse sentido, é aproveitar as várias campanhas de Natal doando e incentivando os filhos a fazerem o mesmo. Alguns só abrem mão de brinquedos de pouco valor – tipo brinde – ou que estão estragados. Os pais devem orientá-los a darem brinquedos bons, mas que não usam mais. Um bom argumento é levá-los a refletir de como se sentiriam caso ganhassem um quebrado.

É preciso cuidar para não obrigá-los a isso, o que seria um péssimo começo para ajudá-los a desenvolver a solidariedade. As pessoas têm que ter consciência do outro para que se solidarize com ele. Uma experiência que pode ser interessante é levar a criança a fazer pessoalmente sua doação, como num orfanato. Momento que verá com seus próprios olhos a condição do outro. Ninguém contou, ela viu por si própria.

Uma sementinha já pode ser plantada. Não é necessário esperar o Natal para que isso aconteça, é algo que pode ser feito o ano todo. Muitos precisam de ajuda em outros momentos. Até porque, alguns têm tantas coisas de que não precisam.

Há também aqueles que estão perto e se beneficiariam com um auxílio, alguém próximo da realidade da criança, que ela conheça. Mais que falar, precisamos praticar a solidariedade. O que deve partir primeiro do adulto. Para os filhos, suas ações têm valor maior que suas palavras. Sem que eles possam se desfazer de suas coisas, incentivar a solidariedade nas crianças ficará mais difícil.

Fonte: G1

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

ENTRE EU E VOCÊ ou ENTRE MIM E VOCÊ?


Leitor nos escreve: “Sei que não se usa o pronome “EU” com preposição. A minha dúvida é a seguinte: a regra só se aplica quando o pronome se encontra imediatamente após a preposição?”
Devemos dizer “entre MIM e você”.

O pronome pessoal “EU” é do caso reto, por isso deve ser usado fundamentalmente na função do sujeito (ou predicativo do sujeito): “EU e você dissemos a verdade”; “O escolhido fui EU”; “Ela trouxe o livro para EU ler”; “Ela chegou antes de EU sair”; “Ela fez isso por EU estar cansado”.
Repare que nos três últimos exemplos há uma preposição antes do pronome “EU”. Mas a presença de um verbo no infinitivo após o pronome caracteriza uma oração reduzida: “…para EU ler (=para que EU leia)”; “…antes de EU sair (=antes que EU saísse)”; “…por EU estar cansado (=porque EU estava cansado)”. Nos três casos, o pronome “EU” exerce a função de sujeito.
No caso da expressão “entre MIM e você”, temos a preposição ENTRE antes e não há verbo após o pronome. Isso significa que devemos usar o pronome oblíquo “MIM” em vez do pronome reto “EU”.
Se você entendeu por que deve dizer “que nada haverá entre MIM e você”, mas não gostou, diga “que nada haverá entre NÓS”.

“Que significa DICOTOMIA?”
É uma palavra de origem grega. O prefixo “di” significa “dois” e “tomo” significa “parte”.
Observe a definição do dicionário Larousse: “1. Divisão em dois; oposição entre duas coisas. 2. Divisão de um conceito em duas partes, que abrangem todo o conceito”.

“Deu à luz um filho ou deu a luz a um filho?”
Toda mãe dá à luz um filho, ou seja, ela dá o filho à luz.
A mãe não dá a luz. Quem dá a luz é Deus, é a natureza.

“Moro NA rua Barão da Torre ou À rua Barão da Torre?”
Segundo os dicionários de regência, o uso da preposição “a” com os verbos MORAR e RESIDIR é mais comum na linguagem burocrática, dos tabeliães por exemplo. E só diante de palavras femininas: “Ele mora à rua X, à avenida Y, à praça Z”. Ninguém diz que “ele mora ao Beco das Garrafas ou ao Largo do Machado”.
O uso da preposição “em” com os verbos MORAR e RESIDIR é indiscutivelmente correto. Se você mora, mora “em” algum lugar.
O melhor, portanto, é você dizer que mora NA rua Barão da Torre.

“Fulano de Tal é residente À ou NA rua xxx?”
É igual ao caso anterior. Quem reside é residente “em” algum lugar.
Diga: “Fulano de Tal é residente NA rua xxx.”

“TODA noite ou TODA A noite?”
Depende.
“Toda noite” significa “qualquer noite, todas as noites”; “Toda a noite” significa “a noite inteira”.
Observe a diferença:
A) “Aqui, nesta época, toda noite chove.”
Isso quer dizer que chove em todas as noites.
B) “Ontem choveu toda a noite.”
Isso significa que choveu durante a noite inteira.

“Meias-calça ou meias-calças?”
Embora meias-calças seja aceitável, o plural mais recomendável é MEIAS-CALÇA. Trata-se de um tipo de meia. O substantivo CALÇA exerce a função de adjetivo. Quando isso ocorre, o substantivo torna-se invariável, ou seja, não se flexiona nem em gênero nem em número.
“Meias calças” (sem hífen) poderiam ser “calças pela metade”, assim como “meias palavras”.

“Etc. ou etc.. ou etc…?”
Quando se termina uma frase, basta escrever “etc.” (com um ponto). Não é necessário usar dois pontos (=o segundo seria o ponto final). E usar reticências (três pontos) após o etc. é redundante: ou você usa o etc. ou as reticências.

“O cólera ou A cólera?”
É um caso polêmico. Não há uniformidade entre nossos gramáticos e professores. Alguns afirmam que cólera (doença ou raiva) é sempre um substantivo feminino; outros preferem a distinção: o cólera é doença; a cólera é raiva, ira. Eu gosto da diferença: o cólera (=doença) e a cólera (=raiva).
Fonte: G1

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Curso de Gastronomia é o novo foco da Estácio FAP



A Estácio FAP inaugurará, em janeiro, um novo prédio, de seis pavimentos, destinado a praça de  alimentação, auditório e quatro andares devidamente equipados e específicos para o seu futuro curso de Gastronomia. Começará com cursos livres, enquanto aguarda o reconhecimento do  MEC ao seu projeto de curso regular de graduação na área.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Dúvidas - OBRAS-PRIMAS ou OBRAS-PRIMA?

O certo é OBRAS-PRIMAS.
Se a palavra composta, com hífen, é constituída de um substantivo e um adjetivo (ou adjetivo + substantivo), os dois elementos vão para o plural: altas-rodas, altos-fornos, altos-relevos, amores-perfeitos, batatas-doces, boas-novas, boias-frias, cabeças-chatas, cachorros-quentes, dedos-duros, guardas-civis, matérias-primas, meias-luas, meios-fios, ovelhas-negras, peles-vermelhas, puros-sangues…

OBRAS-PRIMAS e PROTAGONISTAS?
Leitor quer saber se está correto o uso das palavras obras-primas e protagonistas? “Não são palavras que definem uma condição de exclusividade, ou o uso se modificou a ponto de designar as obras ou os personagens mais importantes?”
Vejamos o que está registrado em nossos dicionários:
1ª) Obra-prima: “obra primorosa, das primeiras no seu gênero, obra
capital, a melhor obra de um autor, obra mestra” (Caldas Aulete); “obra que é das primeiras em seu gênero, a melhor obra de um autor” (Michaelis).
O uso está realmente modificando o sentido original da palavra, ou
seja, obra-prima deixa de ser a obra maior de um autor para tornar-se sinônimo de qualquer grande obra, de obras importantes. Isso não me agrada. Prefiro respeitar a origem da palavra. Rigorosamente, cada autor só tem uma obra-prima.
2ª) Protagonista: “pessoa que em uma peça teatral representa o
principal papel” (Caldas Aulete); “principal personagem de uma peça dramática” (Michaelis).
Originariamente, protagonista só havia um. A culpa da “pluralização dos protagonistas” só pode ser das modernas telenovelas.
Que uma telenovela tenha mais de um protagonista, “dá pra engolir”. Entretanto, não esqueça que protagonista principal é redundante e protagonista secundário não existe.

CURIOSIDADES
Carta de leitor: “Recentemente escutando uma rádio, pude observar o locutor dizendo: ‘Nossos preços são terríveis para concorrência’. Fiquei imaginando: 1. Os preços são tão ruins (altos) que são terríveis para a concorrência; 2. Os preços são terríveis para a concorrência, de tão baixos, assusta. Creio que o item 2 deva estar certo. Pelo menos, deve ser isso que o anunciante deve estar querendo passar. Mas não ficaria melhor dizer simplesmente que nossos preços sãomenores que o da concorrência.”
É óbvio que a segunda interpretação é a que traduz a intenção do anunciante. Quanto à ambiguidade da frase, isso é frequente em linguagem publicitária. E é intencional. A linguagem de duplo sentido é uma das maneiras mais eficazes de atrair a atenção dos clientes.
A ambiguidade é ruim em situações sérias. No famoso e triste episódio do Banco Marka, ouvimos alguém do Banco Central afirmar: “Conseguimos a melhor cotação do dólar”. Resta saber, melhorpara quem?
Voltando às curiosidades.
Outro leitor acha estranha a história do exame médico. O paciente faz exame para saber se o tumor é maligno. Responde o médico: “Deu positivo”. Infelizmente o resultado do exame não é “positivo” para o paciente. Para ele, não é uma boa resposta. No caso, positivo significa que o tumor realmente é maligno.
Outro leitor pergunta: “É comum ouvir-se a expressão aniversário de 6 meses de uma empresa, ou aniversário de 3 meses de namoro. O uso de aniversário para designar outros intervalos de tempo que não o anual é aceitável?”
Nosso leitor internauta tem razão. Aniversário vem do latim anniversarius e significa o “que volta todos os anos, anual”. Portanto, “aniversário de 6 ou 3 meses” só se for no sentido metafórico. Rigorosamente é uma incoerência, a etimologia (=origem da palavra) está sendo desrespeitada. Isso me fez lembrar a sugestão de um amigo, encantado com o sucesso da última bienal do livro. Segundo ele, a bienal do livro deveria ocorrer todos os anos. A ideia é boa, mas a primeira providência será a troca do nome. Bienal é só de dois em dois anos.
Outra curiosidade é a dúvida de uma leitora: “Ouvi de um personagem de novela: ‘Me inclua fora dessa’. É correto? Pode haver inclusão na exclusão?”
É lógico que não. Mas, provavelmente, deve ter sido usado ironicamente. Deve ter sido uma brincadeira. A frase ‘Me inclua fora disso’ já virou piada. É bom não levá-la a sério.
E, para terminar, a “pérola” de um aluno: “Aquele cara tem o corpo todo malhado porque toma muito asteróide.” Sem comentários.

DESMISTIFICAR ou DESMITIFICAR?
DESMISTIFICAR = “desfazer uma mistificação ou impostura. Desmoralizar-se, desmascarar-se.” (Dicionário Ilustrado da Língua Portuguesa, elaborado por Antenor Nascentes)
DESMITIFICAR = “desfazer a mitificação existente acerca de pessoa ou coisa.” (Dicionário Larousse)
Os dois verbos estão registrados no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, entretanto o verbo DESMITIFICAR não aparece em muitos dicionários.
A diferença prática, no meu modo de ver, é a seguinte:
DESMISTIFICAR é “acabar com uma farsa”;
DESMITIFICAR é “deixar de ser mito”.

Fonte: G1